Justiça
REAÇÃO CONTRA O ACINTE
JORNAL DO COMÉRCIOColuna publicada em 14/10/2014
Marco A. Birnfeld. Espaço Vital Vem do Rio Grande do Sul a primeira reação – de um próprio magistrado – contra o pagamento do auxílio-moradia a juízes e desembargadores de todo o País. O juiz Celso Fernando Karsburg, que atua na Justiça do Trabalho em Santa Cruz do Sul (RS), renunciou formal e publicamente ao recebimento da mamata (R$ 4,3 mil mensais), por considerar essa gratificação “imoral, indecente e antiética”.
A decisão foi anunciada em artigo que o magistrado do TRT da 4ª Região publicou no jornal Gazeta do Sul. Para o juiz Karsburg, trata-se de “disfarçada e espúria concessão de antecipação ou reposição salarial por ‘canetaço’ ante a inércia do governo federal – que tem dinheiro para construir portos para regimes políticos falidos, perdoar dívidas de outros tantos, que deixa bilhões escorrer entre os dedos das mãos nos incontáveis casos de corrupção que diariamente são noticiados – mas não tem dinheiro para repor as perdas causadas pela inflação, nem para remunerar de forma digna a magistratura”.
Mamãe justiçaO potim seguinte revelado pelo jornalista Ricardo Boechat, na revista IstoÉ desta semana, convida à reflexão.
Quem passar os olhos pela folha de salários do TSE vai ter muitas surpresas. A maior delas é o contracheque de Oswaldo Gomide, da Polícia Federal, cedido à Corte para ser chefe da Assessoria de Segurança e Transporte. Em agosto e setembro, ele recebeu cerca de R$ 50 mil em horas extras. O sortudo elencou 19 razões para trabalhar tanto no bimestre.
Por exemplo: “realizar contatos externos e a supervisão de eventos”...
Sofrimento e descortesiaAs antigas divergências entre o desembargador Luiz Felipe Silveira Difini, 1º vice-presidente do TJRS, e o ex-vereador da Capital Adeli Sell (PT) tiveram novo round na semana passada.
Sentença proferida na 8ª Vara Cível de Porto Alegre julgou parcialmente procedente a ação reparatória por dano moral ajuizada pelo magistrado em função de críticas transmitidas pelo político em um programa de rádio que discutia o incêndio da boate Kiss e a reabertura de uma casa noturna em Porto Alegre, beneficiada por uma liminar judicial.
O juiz Paulo César Filippon, ao sentenciar, considerou que R$ 10.860,00 (equivalente a 15 salários-mínimos) é “suficiente para aplacar o sofrimento do autor e penalizar o agir inconveniente e descortês do demandado”. Cabem recursos ao TJRS. (Proc. nº 1.13.0101667-6).
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A Sociedade É Contra A PrescriÇÃo
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Ajuris Contesta Colunista De Zero Hora
ZERO HORA 02 de fevereiro de 2013 | N° 17331 DO LEITOR Ajuris contesta informação publicada em Zero Hora A Ajuris vem a público contestar e esclarecer questões abordadas na coluna Página 10 de Zero Hora do dia 31 de janeiro. No texto, a jornalista...
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Investigar SalÁrios: Pode, Mas NÃo Pode
Marco A. Birnfeld. Espaço Vital - JORNAL DO COMERCIO 23/03/2012 Pode, mas não pode!... A liberação pelo STF, de investigações a serem feitas pelo CNJ, dos rendimentos de desembargadores contém uma reserva e uma restrição. A primeira é que o...
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Tj-sp Condena EstadÃo E Jornalista A Indenizar JuÍzas
Jornalista e Estadão devem indenizar três juízas - Por Fernando Porfírio, Consultor Jurídico, 03/02/2011. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou nesta quinta-feira (3/2) o articulista Mauro Chaves e o jornal O Estado de S. Paulo a pagar indenização...
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HipossuficiÊncia EconÔmica
Juiz meio hipossuficiente econômico - O melhor romance forense do ano - Marco A. Birnfeld, ESPAÇO VITAL, JORNAL DO COMERCIO-RS- 24/12/2010. Um promotor de Justiça mineiro ficou aborrecido com o indeferimento de seu pedido de antecipação de tutela...
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