Justiça
PEDIDO DE PAI, DESCUIDO DE DESEMBARGADOR
JORNAL DO COMERCIO 26/03/2013
Marco A. Birnfeld - Espaço VitalPor ironia do destino, o repórter Felipe Recondo, do jornal O Estado de S.Paulo, não precisou se envolver em torpeza alguma, como sugeriu o verbo “chafurdar” usado pelo presidente do STF ao reagir com grosseria à abordagem recente do jornalista. Este logo encontrou um indício do “conluio” entre juízes e advogados.
Bastou Recondo cumprir o seu papel, ao noticiar a existência de um e-mail em que um advogado integrante do CNJ informava a um desembargador - colega dali - sobre uma decisão que dizia respeito à filha deste.
“Foi um pedido de pai” - quis se explicar o desembargador baiano Tourinho Neto, do TRF da 1ª Região, sobre a solicitação que fez para que seu colega Hélio Jorge, no Conselho Nacional de Justiça, acelerasse a análise de um processo envolvendo sua filha, juíza federal Lilian Tourinho, que queria ser transferida de Belém (PA) para Salvador (BA). O pai, Tourinho, reforçou verbalmente os pedidos. Um dia depois, Hélio Jorge concedeu uma liminar suspendendo o concurso.
Num “descuido de desembargador”, a boa notícia que era para ser enviada para a filha foi remetida a uma lista de juízes federais. E vazou para o jornalista, sem que ele precisasse “chafurdar”.
Na terça passada (19), o desembargador Tourinho participou de sua última sessão no CNJ e travou um embate verbal com Joaquim Barbosa sobre relações de advogados e juízes. Barbosa disse que o “conluio” entre as duas categorias representa o que há de mais “pernicioso” na Justiça. Tourinho contou que, “como juiz do interior da Bahia, frequentava as casas de advogados, ia beber uísque, cerveja na casa de um, tinha um churrasco na casa de outro, mas não me influenciava”.
De carro oficialPotin do jornal O Globo conta que o desembargador Paulo Dias Moura Ribeiro, candidato a ministro do STJ, está fazendo campanha utilizando carro oficial e motorista do STF. Ribeiro foi visto, semana passada, chegando a dois badalados restaurantes de Brasília.Ele é ligado a Carlos Vieira Von Adamek, juiz substituto de segundo grau que atua como auxiliar do ministro José Antonio Dias Toffoli.
Este é o Brasil
O CNJ divulgou, na sexta passada, que o Judiciário brasileiro precisa julgar nada mais nada menos do que 230 mil processos por crimes contra a administração pública e 17 mil ações de improbidade administrativa.
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