AGENTE DE TRÂNSITO É CONDENADA POR DIZER QUE JUIZ NÃO ERA DEUS
Justiça

AGENTE DE TRÂNSITO É CONDENADA POR DIZER QUE JUIZ NÃO ERA DEUS



O ESTADO DE S.PAULO 03 novembro 2014 | 20:05


Agente que parou juiz em blitz da Lei Seca é condenada a indenizá-lo em R$ 5 mil. Para Justiça, servidora agiu com abuso de poder ao dizer que ‘juiz não era Deus’

Por Julia Affons
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Uma agente de trânsito do Detran do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça a indenizar o juiz João Carlos de Souza Correa em R$ 5 mil, por danos morais. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz.

Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, “mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada”. Ela teria dito que ele era “juiz, mas não Deus”.


Operação Lei Seca. Foto: Marcos de Paula/AE

A servidora diz, na ação, que diante das irregularidades alertou o juiz da proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela alegou que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

“Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa”, diz a sentença. “Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada “carteirada”, conforme alega a apelante.”

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente. Procurado, ele informou que não vai se pronunciar sobre o caso.












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