Justiça
Imposto Sindical: "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço"
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Publicado no site da ATJ em 4 de março de 2013 |
O Imposto Sindical começou a ser cobrado no serviço público a partir do ano de 2008. No Judiciário Catarinense a deliberação pela cobrança foi feita em Assembleia Geral da categoria após uma série de reuniões regionais que abordaram o tema. A fim de educar parte da categoria que se beneficiava das lutas sem contribuir com as mesmas, decidiu-se em assembleia geral ao final do ano de 2009 efetuar a cobrança que se concluiu em 2010. Alguns oportunistas de plantão, e indo contra o deliberado pela categoria, sempre se posicionaram avessos a cobrança do imposto, mas pelo visto era só "discurso".
A cobrança do Imposto Sindical é algo controverso. Alguns são favoráveis e alguns são contrários. Aliam-se aos que não querem o Imposto Sindical alguns assessores e a parte patronal, que sempre quis ver minguar a arrecadação em favor da luta dos trabalhadores. Até algumas associações também foram (verbo no passado, observe) contrárias a cobrança do Imposto Sindical, como a Associação dos Técnicos Judiciários Auxiliares, a ATJ, como se observa nas imagens do presente artigo (não precisamos dizer quem era o Presidente da entidade à época é claro).
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Publicado no site da ATJ em 17 de abril de 2013 |
Estranhamente aqueles que sempre se posicionaram contra à cobrança do Imposto Sindical foram exatamente os mesmo que não deixaram de cobrá-lo e dificultaram a sua devolução aos trabalhadores, diferente da antiga gestão sindical, que cobrava de todos e dava condições para os filiados ressarcirem os valores retidos. De forma diversa, a atual gestão utilizou-se dos valores (que conforme afirmado no site oposicao.net chegava a R$ 700.000,00) e não ressarciu os filiados em 2015. Se a antiga gestão não devolvesse estes valores talvez não tivesse deixado a dívida "exorbitante" de R$ 70.000,00, ou seja, 10% de uma arrecadação do Imposto Sindical.
Aos que afirmam que pegaram o sindicato "falido" é bom observar o quanto se fazia com muito menos, o quanto se devolvia em favor dos trabalhadores, o quanto de luta e esforça eram produzidos, o quanto de material era entregue aos trabalhadores, o quanto de camisetas eram fabricadas, o quanto de cursos eram ministrados, o quanto de encontros eram realizados, o quanto de pesquisa era desenvolvida, o quanto de ganhos foram conquistados, o quanto de perdas foi reduzido, o quanto de descontos por greve ocorreram. Pois falar é relativamente fácil, fazer, bem... fazer é muito mais difícil.
(O presente texto foi ajustado em 25 de junho de 2015 - Observar errata)
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