EMPREGO COM CARTEIRA RECUA
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EMPREGO COM CARTEIRA RECUA


Criação de emprego com carteira recua. Mesmo em queda, geração de vaga foi a segunda melhor da história do país - ZERO HORA 25/01/2012

O aumento dos juros e a adoção de medidas para travar o crédito, adotadas no início de 2011, tiveram um efeito retardado sobre o mercado de trabalho formal, fazendo com que o setor perdesse o ritmo de crescimento ao final do primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Além disso, a piora da crise mundial contribuiu para que o país não chegasse nem a 2 milhões de novas vagas e atingiu em cheio setores vulneráveis ao comércio externo, como calçados e têxteis.

Impulsionado pelo setor de serviços e do comércio, foram criados 1,944 milhão de empregos no ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. O resultado representa redução de 23,5% em relação à criação recorde de vagas vista em 2010, um total de 2,543 milhões de postos com carteira assinada. Mesmo assim, 2011 é o segundo melhor da história.

Outro indicador do mercado de trabalho, a taxa de desemprego calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda não teve divulgado o dado final de 2011. Mas a taxa apresentou queda no desemprego entre setembro e novembro. Os números do Caged referem-se a contratações com carteira assinada, enquanto a taxa calculada pelo IBGE mostra quem está procurando emprego.

A desaceleração da abertura de postos foi generalizada em todas as regiões, assim como em todos os setores de atividade na comparação com 2010. O baque mesmo foi sentido no setor de confecções, que, ao longo do ano, mais demitiu do que contratou. O governo já se deu conta do problema e prometeu lançar medidas que incentivem o setor.

No Rio Grande do Sul, o saldo foi de 122.286 postos no ano passado, queda de 32,34% em relação a 2010. A criação de vagas deveu-se principalmente à expansão nos setores de serviços e do comércio (confira quadro acima).

A piora do desempenho do emprego foi acentuada no mês passado, quando o saldo ficou negativo em 408 mil postos no país e 22,7 mil no Estado. O dado, entretanto, não é uma surpresa, porque nos meses de dezembro sempre há mais desligamentos.

Especialistas projetam a recuperação gradual do mercado nos próximos meses. Com base na retomada do crescimento econômico e na queda dos juros, o economista da LCA Consultores Fabio Romão espera uma situação de melhoria na indústria.



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