Com o duodécimo garantido, a gastança continua?
Justiça

Com o duodécimo garantido, a gastança continua?


Imagem do site cacetaocuiabano.blogspot.com.br
          “Então a gente faz assim. A gente só vai ver se pode cortar algum gasto se faltar algum dinheiro, pois enquanto ele estiver sobrando a gente gasta sem muita preocupação.” Parece a mentalidade de alguém que possui dinheiro e não se preocupa em utiliza-lo da melhor maneira possível. Talvez seja o costume, e daí por se estar acostumado a ter muito a pessoa não se preocupa em gastar. Vai gastando sem preocupação, sem saber que dinheiro é na verdade o suor das pessoas (não necessariamente o seu suor).

          Com a garantia dos valores do duodécimo para o próximo ano o Tribunal de Justiça pretende regular seus gastos com os supersalários? A "luz de perigo" que acendeu quando o Executivo e o Legislativo atuavam no sentido de cortar verbas para o judiciário não  tem mais razão de existir e nada se fará para controlar gastos desnecessários, como pagamento de auxílio-moradia retroativo para a magistratura? Ou o pagamento milionário de licenças-prêmios de magistrados que já possuem duas férias por ano além do recesso? Ou quem sabe alguma verba indenizatória com efeitos retroativos que podem ser criadas? Ou mesmo o adicional de representação dos Diretores do Tribunal de Justiça?

          O cuidado com o dinheiro público só vai poder existir quando o Tribunal de Justiça abrir as suas contas para que saibamos quanto realmente é gasto com o quê. Sem isto é como olhar a sombra refletida no fundo da caverna e achar que está vendo a realidade. O que aparece é somente a sombra daquilo que verdadeiramente existe dentro do judiciário com a publicação do Portal da Transparência. O Portal em si é um avanço, contudo, não pode ser o máximo da transparência que necessita surgir no judiciário, ele é apenas o mínimo.

          Resguardado o duodécimo o Tribunal precisa cuidar melhor das suas contas. Talvez congelando o salário dos cargos comissionados e das funções gratificadas e de todas essas infames gratificações que existam, o presidente do Tribunal de Justiça perceba que o valor do salário custa muito pouco para os cofres públicos. O custo real que existe é o tanto de penduricalho que se cria a fim de passar “manteiga no nariz do cachorro” de uns tantos que só sabem “abanar o rabo”.



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