Justiça
A GUERRA DO RIO - COMPARAÇÃO DE ESTATÍSTICAS
Beltrame avaliará dados sobre criminalidade. 24/10/2011 às 23h27m; O Globo RIO - O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou na segunda-feira que vai se reunir com representantes da Secretaria de Saúde, do Instituto de Segurança Pública (ISP) e do Departamento de Polícia Técnica do Rio para abrir todas as estatísticas administrativas e criminais do Rio e compará-las com a metodologia e com os números da pesquisa do economista Daniel Cerqueira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na coluna de Elio Gaspari, domingo, no GLOBO.
Segundo nota oficial da secretaria, o objetivo de Beltrame "é encontrar a verdade dos fatos", uma vez que a transparência na elaboração dos indicadores de criminalidade é uma prioridade do órgão.
A pesquisa do Ipea, com base em dados do Ministério da Saúde, contesta que haja uma queda do número de homicídios no estado desde 2007. De acordo com o ISP, os homicídios caíram de 7.099 em 2006 para 5.064 em 2009, o que representa uma queda de 28,7%. Mas, analisando as mortes violentas por "causas indeterminadas" (o corpo da vítima é analisado pelo legista que não diz se foi homicídio, acidente ou suicídio), a pesquisa "Mortes violentas não esclarecidas e impunidade no Rio de Janeiro" do economista Daniel Cerqueira obteve outros números.
Até 2006, de acordo com ele, a taxa do Rio de mortes violentas por "causas indeterminadas" caiu de 13 para dez por cem mil habitantes. No mesmo período, a do Brasil passou de seis para cinco, patamar em que permanece. Segundo a pesquisa, em 2007, no início do governo Sérgio Cabral, os "indeterminados" passaram a ser 20 para cada cem mil habitantes. Em 2009, foram 22, ou seja, 3.615 pessoas, sendo que 538 destes casos foram mortes causadas por armas de fogo. Só para efeito de comparação, São Paulo, com uma população três vezes maior, teve, no mesmo ano, 145 casos. A conclusão da pesquisa foi que, com 8% da população do país, o Rio produziu 27% dos "indeterminados" nacionais.
Na segunda-feira, a Secretaria de Segurança esclareceu que os dados utilizados pela polícia e pelo ISP são baseados em procedimentos policiais enquanto os da Secretaria estadual de Saúde, em de declarações de óbito. Ainda segundo a secretaria, uma declaração de óbito não indica se a morte foi provocada por crime, o que exige exames periciais.
O Ministério da Saúde atribuiu o problema do Rio à demora nas investigações sobre óbitos, o que compromete a qualidade dos dados sobre mortes violentas enviados ao Sistema de Informação de Mortalidade.
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