Justiça
A FACHADA DOS PROIBIDÕES
OPINIÃO - Pó-pá-rá claque-bum - Flávio Bolsonaro, O DIA, 27/12/2010
Rio - Gostar de ouvir músicas no animado ritmo de funk é completamente diferente de concordar com a apologia ao tráfico e a traficantes feitas por alguns que se dizem cantores, como os que foram recentemente presos pela polícia — que, mais uma vez, merece nosso aplauso.
Ninguém em sã consciência pode defender que se trata de cultura as músicas que idolatram chefes de facções criminosas, que desafiam e debocham das autoridades policiais, que incitam a prostituição e o sexo infantil. Tampouco se pode chamar de “manifestação cultural” aqueles bailes funk que, na realidade, servem de fachada para realização de feiras de drogas ao ar livre, com desfile de bandidos em trenzinho portando fuzis e granadas. A população precisa saber que isso não é funk, isso é crime!
É momento de assumir a posição firme, sem preconceitos e sem fins políticos, de que não há espaço no funk para os chamados “proibidões” nem para o desrespeito à legislação de posturas urbanas, que impõe regras a qualquer evento de grande concentração de público, como limite de decibéis do som, horário de encerramento e aviso prévio às autoridades da sua ocorrência. Respeitar para ser respeitado.
Se queremos acabar com a imagem do funk marginalizado, temos que trazê-lo para a formalidade, construir credibilidade em torno dos eventos, mediante apoio do Estado, organização, segurança para o público e controle, pelo bom senso, das letras a serem entoadas pelos cantores.
Desta forma, acredito que o funk crescerá ainda mais, sendo valorizado, atraindo a iniciativa privada, facilitando o respeito aos direitos autorais de seus compositores e cantores, além de obter da população, em todas as camadas sociais, não apenas o reconhecimento, mas também a admiração.
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